quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Parceria: Um é pouco, dois é bom.

Trecho de artigo de revista, escrito por Ana Carolina Monteiro, sobre a parceria entre Fernanda Takai e Ronaldo Fraga:


"A primeira coisa que veio à cabeça de Ronaldo Fraga, ao conhecer a banda mineira Pato Fu, foi: "Por que a vocalista se veste como os meninos?". O diretor Hugo Prata apresentou a banda ao estilista (também mineiro) em 1998, na produção do clipe Antes que Seja tarde. Ele fez não só o figurino do vídeo, como o do show. E de outros shows e outros vídeos. Também ficou conectado à identidade visual do (agora) quinteto. E conseguiu o improvável: fazer com que Fernanda Takai vestisse uma saia. "Nunca quis usar o fato de ser mulher, em uma banda de meninos, como truque ou apelo. Queria usar o mesmo uniforme que eles", diz Fernanda emendando: "Ronaldo me convenceu que posso valorizar minha figura como mulher de uma maneira inteligente, sem apelar".

Em 12 anos de parceria, Takai incorporou o estilo proposto pelo amigo. Começou a reparar em editoriais de moda e acompanhar, de leve, o mundo dele. "Percebi que tudo que envolve música, cenário, capa de disco e figurino também faz parte da linguagem da banda", diz ela. A amizade foi crucial para que Ronaldo conhecesse Fernanda "até a página nove". "Sei os limites dela e até onde a saia pode chegar. E que nem adianta eu insistir no salto.""

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

The Take



Essa é a primeira postagem do blog que "recomendo" ser ter assistido.
Vi trecho, comentário e fiquei tão empolgada que postei por aqui.
Se alguém souber de onde posso conseguir a versão completa, já agradeço de antemão.

Documentary (2004)
Director: Avi Lewis

Plot: The film in not about auto-parts workers in suburban Buenos Aires, but about workers of a ceramic floors factory in Neuquen, several hundred miles southward, in Argentinian Patagonia.
See more: http://www.imdb.com/title/tt0426596/
Official site: http://www.thetake.org/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Birds on the wires - Jarbas Agnelli



A partir de uma foto de Paulo Pinto publicada no jornal `O Estado de S. Paulo´, o publicitário e músico Jarbas Agnelli musicou a imagem em que pássaros aparecem nos fios de alta-tensão.
O vídeo foi selecionado para a semifinal do "YouTube Play. Bienal de vídeo criativo", um concurso organizado pelo museu Guggenheim e pelo YouTube.

www.paulopinto.com
www.adstudio.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Buenos Aires: 'Cidade de Vampiros'

Grupo CORPO, obra: Benguelê
"(...) A banda Man Ray acabou de subir no palco da boate. São duas e meia da manhã. O grupo é liderado por uma mulher que às vezes canta como Charly. Em termos sociais, Buenos Aires se parece com Nova York - shows durante as madrugadas e pessoas nas ruas até o sol nascer - mas, de certa forma, as coisas acontecem ainda mais tarde do que em Nova York. A ampla maioria dos restaurantes por aqui fica aberta até pelo menos quatro da manhã - muito mais do que em Nova York - e as ruas ficam lotadas até as três e meia! Os cinemas têm sessões regulares que começam à uma e meia da manhã, e não com filmes como The rocky horror picture show ou outras prodruções comuns nesse tipo de horário - até El rey león estava passando às três da manhã! E depois dos filmes, o público inevitavelmente sai para comer ou tomar alguma coisa. Famílias inteiras saem para passear no meio da madrugada! Quando eles dormem? Como nas grandes cidades da Espanha, as pessoas jantam tarde - nunca antes das nove e meia - e depois saem para ver shows que começam no início da madrugada.

Uma cidade de vampiros. Alguém aqui trabalha durante o dia? Eles fazem esse horário a semana inteira? Será que existem duas sociedades separadas - as pessoas da noite e as pessoas do dia? Dois turnos, duas populações urbanas que nunca se encontram ou cruzam seus caminhos? Será que eles usam cocaína ou gigantescas quantidades de chá de erva mate para não dormir? Ou será que eles tiram um pequeno cochilo depois do trabalho enquanto o resto de nós está jantando em Nova York?

Desisto lá pelas quatro da manhã e volto ao hotel para desabar na cama." 

"Diários de bicicleta" de David Byrne ISBN: 978-85-204-3007-1

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Martin Luther King

you can cage the singer, but not the song

"Fábricas imensas comandadas por computadores, cidades que engolem paisagem e atravessam as nuvens, aviões que desafiam a noção de  tempo - todas essas coisas são coisas impressionantes, mas náo podem ser espiritualmente inspiradoras. Nada em nossa resplandecente tecnologia pode elevar o homem a novas alturas, porque o crescimento material foi transformado num fim em si mesmo, e, na ausência de propósitos morais, o próprio homem se torna menor à medida que suas obras se tornam maiores. Indústria e governo gigantescos, combinados num intrincado mecanismo computadorizado, deixam as pessoas de fora. O senso de participação é perdido, o sentimento de que indivíduos comuns podem influenciar decisões importantes desaparece, o homem fica excluído e diminuído.
Quando um indivíduo não é mais um verdadeiro participante, quando não se sente mais responsável por sua sociedade, o conteúdo da democracia é esvaziado. Quando a cultura é degradada e a vulgaridade entronizada, quando o sistema social não gera segurança, mas induz perigo, o indivíduo é inexoravelmente impelido a se afastar dessa sociedade sem alma. Esse processo produz alienação - talvez a característica mais disseminada e insidiosa da sociedade contemporânea".

Martin Luther King

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bicicletas

"O mundo está desesperado em busca de um veículo barato, econômico, que não agrida o meio ambiente e que não fique preso no trânsito. Bem, esta maravilha da engenharia já existe desde 1817 e se chama bicicleta. Pensando nisso, um concurso de design quer mudar a cara do transporte individual na capital coreana.

Organizado pelo DesignBoom e pelo Seoul Design Foundation, o concurso tem o objetivo de criar bicicletas que se integrem à cidade de Seul e que tenham um design mais humano e útil. Foram 3.078 inscritos entre estudantes, profissionais e entusiastas de design. Eles concorrem a um total de 46 mil dólares de prêmios - os vencedores devem ser divulgados logo mais. Antes, escolhemos alguns projetos bacanas – e outros malucos – para vocês terem uma ideia do que está rolando.
Bikeoff – por Marcos Madia

Bikeoff – por Marcos Madia
Gosta de fibra de carbono? Então está aí uma boa maneira de ir para o trabalho. Além de uma bicicleta portátil e dobrável, a Bikeoff tem uma maleta destacável no formato perfeito para notebooks e tablets. “Por que não pedalar para o escritório? Como a segunda maior área metropolitana, Seul deveria incentivar a diminuição de carros nas áreas administrativas”, comenta o argentino Marcos Madia.

Full Circle - por Sanghyun Jeong and Jun-Tae Park

Full Circle - por Sanghyun Jeong and Jun-Tae Park
Bikes dobráveis não são exatamente novidade, mas uma que mais parece um fone de ouvido vale a menção. Quando dobrada, a Full Circle transforma o guidão em um puxador de mala com rodas. A tampa que você vê na roda da esquerda é o pedal retrátil. Ele gera movimento por meio de um mecanismo de roda livre, sem correntes. 

Lunartic – Por Luke Douglas


Lunartic – Por Luke Douglas
Quem já teve que sujar a mão de graxa para ajeitar a corrente da bicicleta sabe a chateação que é. Este inglês propôs uma solução prática, que aumenta o conforto e a estabilidade na hora de pedalar. Uma correia dentada liga o pedal a uma “roda dentada”. A intenção é diminuir ruídos e evitar manutenção constante, mas o grande lance é mesmo o contraste entre o tamanho das rodas, que lembra muito bicicletas antigas.

Sideways Bike – por Michael Killian
 
Sideways Bike – por Michael Killian
Por alguma razão estranha, irlandeses costumam ser doidões. Esta Sideways é uma ideia para dar um nó na cabeça (e no pescoço). Você pelada para frente, mas a bicicleta vai para o lado, com guidões independentes para cada roda. Segundo Michael, a sacada é a mobilidade que esta configuração proporciona. “Muito parecido com o movimento de um snowboard”. Já os tombos devem ser bem piores."


Artigo integral: http://www.jalopnik.com.br/conteudo/os-projetos-de-bike-mais-legais-e-malucos-do-concurso-de-design-de-seul

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amor: Louis Clichy "A Quoi Ça Sert L'amour?"



Para que serve o amor?
Sempre contam
histórias insanas.
...Pra que serve amar?

O amor não se explica!
É uma coisa assim
Que vem de quem sabe onde
E pega você de repente.

Eu, eu ouvi falar
Que o amor machuca,
Que o amor faz chorar.
Pra que serve amar?

O Amor serve pra que,
A nos dar alegria,
Com lágrimas nos olhos,
É triste e maravilhoso!

No entanto, muitas vezes é dito
O amor é decepcionante
Tem um sobre dois
Quem nunca está feliz ...

Mesmo quando nós o perdemos,
O amor que conhecemos
Os deixa um gosto de mel.
O amor é eterno!

Tudo isso é bem lindinho,
Mas quando tudo estiver acabado,
Não lhe sobra nada
Menos um coração partido ...

Tudo o que agora
Te parece desolador
Amanhã vai ser para você
Uma lembrança de alegria!

Em suma, se eu entendi
Sem amor na vida
Sem as suas alegrias e tristezas,
Nós vivemos para nada?

Mas sim, olhe para mim!
Cada vez eu acredito nele
E eu sempre vou acreditar ...

Serve pra isso, o amor!

Mas você é o último
Mas você é o primeiro!
Antés de você, não tinha nada
Com você, estou bem!
É você que eu queria
É você que eu precisava!
Você que eu sempre vou amar ...

Serve pra isso, o amor!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Looking for Eric




Director: Ken Loach
Release Date: 6 November 2009 (Brazil)
Description: Eric, a football fanatic postman whose life is descending in to crisis, receives some life coaching from Eric Cantona, the famously philosophical footballer.
See more: http://www.imdb.com/title/tt1242545/

domingo, 12 de setembro de 2010

Nansen - expedição FRAM

O explorador norueguês Fridtjof Nansen durante uma expedição ao Ártico, no fim do século 19



Expedição FRAM:
"Na primavera de 1892, um carismático explorador norueguês, chamado Fridtjof Nansen anunciou um plano ousado de se aventurar bem aqui. O Ártico, ainda não mapeado nem conquistado. No topo do mundo, a última meta: o pólo norte. Pouquíssimos haviam entrado nesse gelo, e menos ainda haviam retornado. O sonho de Nansen de conquistar o pólo era considerado simplesmente suicida. Mas Fridthof Nansen ignorou as críticas e embarcou na mais extraordinária viagem da história. Seria uma expedição de descobertas espetaculares que levaria a exploração polar até a era moderna, mas ao preço de extremo sofrimento e de tortura mental. No lugar mais hostil do planeta."

Veja o vídeo de 53min sobre a expedição nos dois links abaixo:


Parte 1:  http://www.guba.com/watch/3000083869/Voyages-of-Discovery-Ice-King-Part-1-of-2


Parte 2: http://www.guba.com/watch/3000083923/Voyages-of-Discovery-Ice-King-Part-2-of-2

Veja mais sobre Fridtjof Nansen: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fridtjof_Nansen

sábado, 11 de setembro de 2010

The Company

Filme essencial.
Antes de ir ver o espetáculo de "O Corpo" em Brasília, tem que ver isso.

Obrigada Vá!!






The Company (Drama, Music, Romance)
Director:Robert Altman
Realese Date: 5 February 2004
Description: Ensemble drama centered around a group of ballet dancers, with a focus on one young dancer (Campbell) who's poised to become a principal performer.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Welcome



Drama
Release Date: 2009
Director: Philippe Lioret

This immigrant drama, with wonderful performances by the actors, is a strong story which uses documentary austerity and minimalist style to create a great emotional impact.

"Wal-Mart: The high cost of low price"

What are the low prices of Walmart costing not only America, but the entire world? 
Documentary
Release Date: 2005
USA:98 min

It will change the way you think, feel - and shop...

Thanks God you´re a man.

 O que passa pela sua mente quando alguém diz: "Vamos sair para beber?"
 

E o mundo não se acabou


 
http://www.youtube.com/watch?v=abVNWgeonOY

Veja trailer:
http://www.imdb.com/video/imdblink/vi389678361/

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Caminhar com um grupo bom é ótimo!
Principalmente quando o caminho é difícil como a trilha "Peterê" (Petropólis - Teresópolis).
Mas ter um fotógrafo profissional no grupo como o Klacius, isso sim é que não tem preço! Obrigada pelas fotos!

Mais dele em:
www.klacius.com

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Diários de Bicicleta - Intro


"Esse ponto de vista - mais rápido que uma caminhada, mais lento que um trem e muitas vezes ligeiramente mais elevado que o de uma pessoa - passou a ser minha janela panorâmica em grande parte do mundo ao longo dos últimos trinta anos - e continua sendo. Uma janela enorme e geralmente com vista para um cenário urbano. (Não sou nenhum corredor ou ciclista esportivo). Através dela, eu acompanho fragmentos de como são as mentes das outras pessoas, que se expressam em meio às cidades onde elas vivem. Concluí que as cidades são manifestações físicas das nossas crenças mais profundas e de pensamentos muitas vezes inconscientes, não tanto como indivíduos, mas como os animais sociais que somos. Um cientista cognitivo só precisa analisar o que nós construímos - as colmeias que criamos - para saber o que se passa pelas nossas cabeças e aquilo a que damos importância, além da forma como estruturamos esses pensamentos e crenças. Está tudo lá, escancarado, a céu aberto; você não precisa de tomografias e estudos antropológicos para mostrar o que se passa dentro da mente humana; esses processos internos se manifestam em três dimensões bem à nossa volta. Às vezes, a facilidade com que é possível identificar os nossos valores e sonhos chega a ser embaraçosa. Eles estão bem diante dos nossos olhos - em vitrines, museus, templos, lojas, prédios de escritório e nas formas como essas estruturas se correlacionam - ou não. Com uma linguagem visual singular, todas essas coisas dizem: "Isto é o que importa para nós e é assim que vivemos e nos divertimos". Andar de bicicleta através disso tudo é como navegar pela rede neural de uma vasta mente global. É uma verdadeira jornada pela psique coletiva de um grupo compacto de indivíduos. Como em A viagem fantástica, mas sem os efeitos especiais vagabundos. Você pode sentir o cérebro coletivo - feliz, cruel, traiçoeiro e generoso - em plena atividade. Variações infinitas de situações familiares se repetem e retornam: casos de triunfo ou melancolia, esperança ou resignação, mudanças em eterno desdobramento e multiplicação."

Trecho da introdução de "Diários de Bicicleta" - de David Byrne (pág 14/15).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

OVNI

"Falta um disco" - Carlos Drummond de Andrade
"Amor,
estou triste porque
sou o único brasileiro vivo
que nunca viu um disco voador.
Na minha rua todos viram
e falaram com seus tripulantes
na língua misturada de carioca
e de sinais verdes luminescentes
que qualquer um entende, pois não?
Entraram a bordo (convidados)
voaram por aí
por ali, por além
sem necessidade de passaporte
e certidão negativa de IR,
sem dólares, amor, sem dólares.
Voltaram cheio de notícias
e de superioridade.
Olham-me com desprezo benévolo.
Sou o pária,
aquele que vê apenas caminhão
cartaz de cinema, buraco na rua
& outras evidências pedestres.
Um amigo que eu tenho
todas as semanas vai ver o seu disco
na praia de Itaipu.
Este não diz nada pra mim,
de boca, mas o jeito,
os olhos! contam de prodígios
tornados simples de tão semanais
apenas secretos para quem não é
capaz de ouvir e de entender um disco.
Por que a mim, somente a mim
recusa-se o OVNI?
talvez para que a sigla
de todo não se perca, pois enfim
nada existe de mais identificado
do que um disco voador hoje presente
em São Paulo, Bahia
Barra da Tijuca e Barra Mansa.
(Os patores desta aldeia
já me fazem zombaria
pois procuro, em vão procuro
noite e dia
o zumbido, a forma, a cor
de um só disco voador.)
Bem sei que em toda parte
eles circulam: nas praias
no infinito céu hoje finito
até no sítio de um outro amigo em Teresópolis.
Bem sei e sofro
com a falta de confiança neste poeta
que muita coisa viu extraterrena
em sonhos e acordado
viu sereias, dragões
o Príncipe das Trevas
a aurora boreal encarnada em mulher
os sete arcanjos de Congonhas da Luz
e doces almas do outro mundo em procissão.
Mas o disco, o disco?
Ele me foge e ri
de minha busca.
Um passou bem perto (contam)
quase a me roçar. Não viu? Não vi.
Dele desceu (parece)
um sujeitinho furta-cor gentil
puxou-me pelo braço: Vamos (ou: plnx),
talvez...?
Isso me garantem meus vizinhos
e eu, chamado não chamado
insensível e cego sem ouvidos
deixei passar a minha vez.
Amor, estou tristinho, estou tristonho
por ser o só
que nunca viu um disco voador
hoje comum na Rua do Ouvidor."

Poesia: "Igual - Desigual"

Carlos Drummond Andrade

"Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.
Todos os partidos políticos são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda são iguais.
Todas as experiências de sexo são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho ímpar."